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MARIA SANTISSIMA
MARIA SANTISSIMA

 

 

Marcos Luiz Garcia

 

Primeira Missa no Brasil - Victor Meirelles (1860), Museus de Belas Artes

Primeira Missa no Brasil – Victor Meirelles (1860), Museus de Belas Artes

Um vínculo histórico com o Brasil e garantia divina do seu futuro glorioso

Fonte: Revista Catolicismo, Nº 772, abril/2015

O rei Dom Manuel providenciou a celebração solene da Santa Missa no Mosteiro dos Jerônimos (Lisboa), pelo Bispo de Ceuta, Dom Diogo de Ortiz, após a qual fez benzer uma bandeira com as armas do Reino, que entregou nas mãos do cavaleiro da Ordem de Cristo, Pedro Álvares Cabral [quadro abaixo], comandante da expedição com destino às Índias, para que o acompanhasse. Havia muita gente assistindo à Missa e participando do grande cerimonial.

Terminado o ato litúrgico, formou-se um majestoso e longo cortejo, irradiando esplêndido colorido de trajes e de bandeiras dispostos em ordem hierárquica, o qual se dirigiu ao embarcadouro, muito próximo do mosteiro, para a partida da expedição. Grande alegria dominava o ambiente, porque estava prestes a iniciar-se mais um “cristão atrevimento” para a glória de Deus e do Reino de Portugal.

Nossa Senhora da Esperanca 6Quando o pomposo séquito chegou ao cais junto à nau capitânia, Cabral osculou reverentemente a mão de seu senhor El-Rei e despediu-se dos demais membros da corte, parentes e amigos. Subiu no tombadilho da principal caravela de uma notável esquadra de 13 navios, com um contingente total de 1500 homens.

Imediatamente o nobre cavaleiro de 33 anos se dirigiu à imagem de Nossa Senhora da Esperança que pouco antes lhe concedia El-Rei — padroeira da expedição e de quem era aliás muito devoto —, para lhe oscular os pés e implorar proteção e êxito na viagem. Era o dia 9 de março de 1500. Com lentidão majestosa a imponente esquadra se distancia pela foz do rio Tejo, enfuna as velas com as cruzes da Ordem de Cristo e toma o seu rumo em alto mar. 

Imagem na Primeira Missa celebrada no Brasil

Pululam em nossos dias pesquisadores e historiadores realmente capazes e com reconhecidos dotes científicos, os quais, contudo, nem sempre consideram relevantes aspectos de ordem espiritual da História, como se tais fatos carecessem de realidade. Porém, para nós, católicos, que consideramos a História sob o prisma mais elevado da fé, tais aspectos constituem pelo contrário o creme da realidade.

Os Descobrimentos foram fruto de uma graça especialíssima concedida pela Providência — neste caso a Portugal — sobretudo para expandir a fé. Há abundância de fontes mencionando o culto a Nossa Senhora da Esperança, intensificado na época dos Descobrimentos. Na cidade natal de Pedro Álvares Cabral, Belmonte, encontra-se a imagem de Nossa Senhora da Esperança [foto]. A mesma imagem que, no dia 22 de Abril de 1500, estava no altar da celebração da Primeira Missa nesta Terra de Santa Cruz. 

Promessa à Terra de Vera Cruz

Esquerdistas de várias gamas procuram atribuir um sentido primordialmente material aos Descobrimentos. A avidez de riquezas, sobretudo do ouro, era o que moveria os navegantes a enfrentar riscos imensos. Portanto uma cobiça, talvez exacerbada, seria o sentido mais profundo das navegações. Com certeza, no caso dos que não têm fé, tudo se explica pelo interesse material. Não conhecem eles o verdadeiro paraíso que a fé católica comunica à alma de quem a tem. Já os fatos acima descritos desmentem em grande parte esse enfoque materialista.

Deixemos, porém, falar uma testemunha qualificada da época, Pero Vaz de Caminha, escrivão da armada, sobre a impregnação do espírito católico que animava os descobridores, em sua carta a El-Rei:

Pero Vaz de Caminha lê para o comandante Pedro Álvares Cabral,  Frei Henrique de Coimbra e o mestre João a carta destinada rei D. Manuel I

Pero Vaz de Caminha lê para o comandante Pedro Álvares Cabral, Frei Henrique de Coimbra e o mestre João a carta destinada rei D. Manuel I

“Neste mesmo dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra! A saber, primeiramente de um grande monte, muito alto e redondo; e de outras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos; ao qual monte alto o capitão pôs o nome de O Monte Pascoal e à terra A Terra de Vera Cruz!

[...] “Ao domingo de Pascoela pela manhã, determinou o Capitão ir ouvir missa e sermão naquele ilhéu. E mandou a todos os capitães que se arranjassem nos batéis e fossem com ele. [...].

[...] “Ao sairmos do batel, disse o Capitão que seria bom irmos em direitura à cruz que estava encostada a uma árvore, junto ao rio, a fim de ser colocada amanhã, sexta-feira, e que nos puséssemos todos de joelhos e a beijássemos para eles[indígenas] verem o acatamento que lhe tínhamos. E assim fizemos. E a esses dez ou doze que lá estavam, acenaram-lhes que fizessem o mesmo; e logo foram todos beijá-la.

[...] “E hoje que é sexta-feira, primeiro dia de maio, pela manhã, saímos em terra com nossa bandeira; e fomos desembarcar acima do rio, contra o sul onde nos pareceu que seria melhor arvorar a cruz, para melhor ser vista. E ali marcou o Capitão o sítio onde haviam de fazer a cova para a fincar. E enquanto a iam abrindo, ele com todos nós outros fomos pela cruz, rio abaixo onde ela estava. E com os religiosos e sacerdotes que cantavam, à frente, fomos trazendo-a dali, a modo de procissão. Eram já aí quantidade deles [os indígenas], uns setenta ou oitenta; e quando nos assim viram chegar, alguns se foram meter debaixo dela, ajudar-nos. Passamos o rio, ao longo da praia; e fomos colocá-la onde havia de ficar, que será obra de dois tiros de besta do rio. Andando-se ali nisto, viriam bem cento cinqüenta, ou mais. Plantada a cruz, com as armas e a divisa de Vossa Alteza, que primeiro lhe haviam pregado, armaram altar ao pé dela. Ali disse missa o padre frei Henrique, a qual foi cantada e oficiada por esses já ditos. Ali estiveram conosco, a ela, perto de cinqüenta ou sessenta deles, assentados todos de joelho assim como nós. E quando se veio ao Evangelho, que nos erguemos todos em pé, com as mãos levantadas, eles se levantaram conosco, e alçaram as mãos, estando assim até se chegar ao fim; e então tornaram-se a assentar, como nós. E quando levantaram a Deus, que nos pusemos de joelhos, eles se puseram assim como nós estávamos, com as mãos levantadas, e em tal maneira sossegados que certifico a Vossa Alteza que nos fez muita devoção.

“Estiveram assim conosco até acabada a comunhão; e depois da comunhão, comungaram esses religiosos e sacerdotes; e o Capitão com alguns de nós outros. E alguns deles [indígenas], por o Sol ser grande, levantaram-se enquanto estávamos comungando, e outros estiveram e ficaram. Um deles, homem de cinquenta ou cinquenta e cinco anos, se conservou ali com aqueles que ficaram. Esse, enquanto assim estávamos, juntava aqueles que ali tinham ficado, e ainda chamava outros. E andando assim entre eles, falando-lhes, acenou com o dedo para o altar, e depois mostrou com o dedo para o céu, como se lhes dissesse alguma coisa de bem; e nós assim o tomamos!

Carta ao rei D. Manuel, comunicando o descobrimento

Carta ao rei D. Manuel, comunicando o descobrimento

“Acabada a missa, tirou o padre a vestimenta de cima, e ficou na alva; e assim se subiu, junto ao altar, em uma cadeira; e ali nos pregou o Evangelho e dos Apóstolos cujo é o dia, tratando no fim da pregação desse vosso prosseguimento tão santo e virtuoso, que nos causou mais devoção. Esses que estiveram sempre à pregação estavam assim como nós olhando para ele. E aquele que digo, chamava alguns, que viessem ali. Alguns vinham e outros iam-se; e acabada a pregação, trazia Nicolau Coelho muitas cruzes de estanho com crucifixos, que lhe ficaram ainda da outra vinda. E houveram por bem que lançassem a cada um sua ao pescoço. Por essa causa se assentou o padre frei Henrique ao pé da cruz; e ali lançava a sua a todos — um a um — ao pescoço, atada em um fio, fazendo-lha primeiro beijar e levantar as mãos. Vinham a isso muitos; e lançavam-nas todas, que seriam obra de quarenta ou cinquenta. E isto acabado — era já bem uma hora depois do meio dia — viemos às naus a comer, onde o Capitão trouxe consigo aquele mesmo que fez aos outros aquele gesto para o altar e para o céu, (e um seu irmão com ele). A aquele fez muita honra e deu-lhe uma camisa mourisca; e ao outro uma camisa destoutras.[...]

[...] O melhor fruto que dela [a terra] se pode tirar parece-me que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar. E que não houvesse mais do que ter Vossa Alteza aqui esta pousada para essa navegação de Calicute bastava. Quanto mais, disposição para se nela cumprir e fazer o que Vossa Alteza tanto deseja, a saber, acrescentamento da nossa fé!”.

(Tópicos da carta de Pero Vaz de Caminha (grafia atualizada) http://www.mc.unicamp.br/1-olimpiada/documentos/documento/3)  

Desembarque de Cabral em Porto Seguro. Óleo sobre tela de Oscar Pereira da Silva (1904). Acervo do Museu Histórico Nacional (RJ)

Desembarque de Cabral em Porto Seguro. Óleo sobre tela de Oscar Pereira da Silva (1904). Acervo do Museu Histórico Nacional (RJ)

A esperança da salvação do Brasil

A partir desse início magnífico, o Brasil se tornou com o passar do tempo o maior País católico do mundo, tendo nossos descobridores realizado o que Nosso Senhor recomendou: “Ide e pregai o Evangelho a todos os povos. Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado”(Mac. 16, 16).

Para nossa imensa tristeza, pratica-se hoje exatamente o contrário, pois os índios estão sendo levados por uma neomissiologia progressista a perder a fé católica e a voltar ao paganismo (cfr. Plinio Corrêa de Oliveira, Tribalismo Indígena, ideal comuno-missionário para o Brasil do séc. XXI, 1977, São Paulo, Artpress).

Mas não é só isso. O Brasil que outrora apresentava 97% de sua população constituída de católicos, hoje conserva apenas 57% (“População católica no Brasil cai de 64% para 57%”, conforme noticia do “Datafolha G1” de 21-7-13). E ainda assim de católicos dos quais apenas pequena minoria conhece e ama a verdadeira doutrina da Igreja.

O País atualmente está assediado por numerosos inimigos de suas raízes católicas, à espreita do hallali, isto é, daquele momento fatídico em que a caça está prestes a ser abatida.

Prova dessa afirmação são as comemorações cada vez mais pálidas e sem conteúdo da data do Descobrimento do Brasil.

Não será pelo acima exposto que os problemas brasileiros de todo gênero se multiplicam a cada dia? E a sensação que nos domina não é a de estarmos imergindo cada vez mais num imenso buraco negro cujo fundo não vemos e não ousamos imaginar?

Mas nós, católicos, habituados às mais difíceis vicissitudes, jamais admitiremos, com a ajuda de Nossa Senhora, a hipótese de entregar nossa Pátria a fatores de desagregação como a heterodoxia, o comunismo ou o ateísmo.

Nesse sentido, é oportuno relembrar aquelas palavras pronunciadas por Plinio Corrêa de Oliveira no encerramento do Congresso Eucarístico Nacional (em São Paulo, no ano de 1942): “Contra os inimigos da Pátria que estremecemos, e de Cristo que adoramos, os católicos brasileiros saberão mostrar sempre uma invencível resistência. Loucos e temerários! Mais fácil vos seria arrancar de nosso céu o Cruzeiro do Sul, do que arrancar a soberania e a Fé a um povo fiel a Cristo.”

         Neste mês em que celebramos mais um aniversário do Descobrimento do Brasil, lembremo-nos da imagem de Nossa Senhora da Esperança que nos trouxe a fé católica. E voltando-nos súplices para Ela, peçamos-lhe que livre esta nação da espantosa tempestade que lhe está subtraindo o precioso dom da fé e a faça retomar o caminho tão bem iniciado em 1500.

É um desafio para os brasileiros que professam a única Fé verdadeira. Com a alma vincada por uma esperança inabalável, devem eles encetar agora a travessia dessa imensa crise religiosa, cultural e material, convictos de que caminham para a vitória!

E-mail para o autor: catolicismo@terra.com.br

 Réplica da imagem da Nossa Senhora da Esperança que veio na caravela Anunciação, de Pedro Álvares Cabral, quando o Brasil foi descoberto. Esta réplica é venerada na igreja de Nossa Senhora da Esperança, no Jardim Novo Mundo, na capital paulista.

A IMAGEM

A imagem de Nossa Senhora da Esperança do navegador foi colocada em uma capela construída especialmente por Cabral para abrigá-la. Até o século XVIII a capela, deixada sob a guarda dos frades franciscanos, seria mantida por descendentes do descobridor oficial do Brasil. Atualmente, a imagem se encontra no altar de São Tiago, na vila de Belmonte, em Portugal [foto acima]. Foi trazida novamente ao nosso País durante o Congresso Eucarístico Internacional do Rio de Janeiro, em 1955.

A imagem clássica portuguesa da Senhora da Esperança foi esculpida em pedra, pesa 90 quilos e representa a Virgem Maria de pé com o menino Jesus sentado em seu braço esquerdo, segurando com a mão direita o pezinho dele. O Divino Infante aponta com a mãozinha direita para uma pomba (símbolo do Espírito Santo), que repousa sobre o braço direito de sua Mãe.

Nos tempos modernos a devoção a Nossa Senhora da Esperança foi revivida após a aparição da Virgem Maria em Pontmain (França), nos dias terríveis da invasão prussiana (1870-1871), quando o inverno, a fome e a guerra se uniram para castigar o povo francês. Foram inúmeras as graças alcançadas no lugar da aparição e pouco depois se ergueu ali uma bela basílica, que foi entregue aos cuidados dos padres Oblatos de Maria Imaculada.” (http://www.prestservi.com.br/diaconoalfredo/titulos_maria/e/esperanca.htm)

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Réplica da imagem da Nossa Senhora da Esperança que veio na caravela Anunciação, de Pedro Álvares Cabral, quando o Brasil foi descoberto. Esta réplica é venerada na igreja de Nossa Senhora da Esperança, no Jardim Novo Mundo, na capital paulista.

Réplica da imagem da Nossa Senhora da Esperança que veio na caravela Anunciação, de Pedro Álvares Cabral, quando o Brasil foi descoberto. Esta réplica é venerada na igreja de Nossa Senhora da Esperança, no Jardim Novo Mundo, na capital paulista.

“Os fiéis sempre invocavam o nome de Maria com a esperança de que Ela os ajudasse a resolver seus problemas pessoais. Assim este título não é novo, pois a Mãe de Deus na liturgia romana tem sido denominada “esperança dos desesperados”. O mais antigo santuário de Nossa Senhora da Esperança de que se tem notícia é o da cidade de Mezières, na França, construído no ano de 930; depois dele, vários outros foram erigidos.

Em Portugal, este culto desenvolveu-se muito na época das grandes descobertas marítimas, figurando dentre os seus devotos o comandante Pedro Álvares Cabral, que possuía uma bela imagem da padroeira em sua residência, levando-a consigo em sua viagem às Índias.

A imagem foi trazida ao País e foi exibida nas duas missas do descobrimento, celebradas pelo frei Henrique de Coimbra. Em documentos preservados, Cabral revelou o desejo de manter um círio (vela) para iluminar sempre a imagem de Nossa Senhora da Esperança, de sua propriedade, carregada na viagem por ele capitaneada e que zarpou do Tejo aos 9 de março de 1500, regressando aos 23 de junho de 1501. Comprova-se, portanto, que o Brasil foi descoberto sob o olhar terno e protetor da Mãe da Esperança.

 

 

     

NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO - A Mensagem do Ícone

  Esta amável pintura pode parecer estranha aos olhos ocidentais modernos. Não retrata Maria como uma jovem delicada de olhos melancólicos. Seu olhar direto, seus traços fortes, chamam a nossa atenção. Ficamos impressionados com os detalhes irreais das figuras. Jesus tem o porte de uma criancinha, mas suas feições são as de um menino maior. Maria e Jesus não estão inseridos numa cena, mas flutuam num fundo dourado.

O quadro foi pintado no estilo bizantino da Igreja Oriental. O objetivo desse estilo de arte não é mostrar uma cena ou pessoas bonitas, mas transmitir uma bela mensagem espiritual. Porque o artista está tentando comunicar algo mais glorioso do que qualquer coisa deste mundo, a pintura não é um retrato realista. A pintura bizantina é semelhante a uma porta. Ver uma linda porta é interessante, mas quem é que deseja ficar ali olhando a porta? A gente quer abri-la e entrar por ela! A porta pode ser atraente ou não, mas é apenas uma porta, para nos conduzir a um mundo novo. É assim que devemos nos aproximar deste quadro.

  O artista, sabendo que ninguém na terra jamais saberia dizer qual o semblante real de Maria e de Jesus e que a santidade deles nunca poderá ser pintada com meios puramente humanos, retratou sua beleza e a sua mensagem em símbolos. O que você vê quando olha para este quadro? Antes de tudo, você vê Maria, porque ela domina o quadro e porque ela olha diretamente para você - não para Jesus, nem para o céu, nem para os anjos aos lados. Ela olha para você, como se quisesse lhe falar uma coisa muito importante. Seus olhos parecem sérios, até tristes, mas chamam a atenção. É uma mulher importante, de poder e de nobreza.

É representada sobre um fundo dourado, símbolo do céu na Idade Média. Traja um manto azul com forro verde e uma túnica vermelha. Azul, verde e vermelho eram as cores da realeza. Somente a Imperatriz podia usar essas cores. A estrela de oito pontas sobre a sua fronte foi provavelmente acrescentada por um artista posterior, para representar o conceito oriental de que Maria é a estrela que nos guia até Jesus.Para reforçar o simbolismo, há uma cruz ornamental de quatro pontas no seu véu, à esquerda da estrela. As letras acima da sua cabeça a proclamam Mãe de Deus (em grego).

 Olhando para o quadro, sentimos que ela tem poder para interceder por nós no céu. O olhar de Maria se dirige para você, mas seus braços seguram Jesus. Nos ícones bizantinos, Maria jamais é representada sem Jesus, porque Jesus ocupa o centro da nossa fé.

 Também Jesus veste as roupas da realeza. Somente o imperador podia usar a túnica verde, a faixa vermelha e o brocado de ouro representados na pintura. As iniciais gregas à direita do Menino e o seu halo ornado com uma cruz proclamam que ele é "Jesus Cristo". Jesus não está olhando para nós, nem para Maria, nem para os anjos. Embora ele se agarre à sua mãe, seu olhar é distante, olha para alguma coisa que não podemos ver - algo que o fez voltar-se tão rápido para a sua mãe, que uma das suas sandálias quase caiu, algo que o faz agarrar-se a ela buscando proteção e amor. O que teria assustado tanto o menino, o próprio Filho de Deus? As figures que pairam de ambos os lados de Jesus e de Maria - identificadas pelas letras gregas acima deles como sendo os Arcanjos Gabriel e Miguel - nos dão a resposta. Em vez de portarem harpas ou trombetas de louvor, trazem os instrumentos da Paixão de Cristo. 

 À esquerda, Miguel segura uma urna contendo o fel que os soldados ofereceram a Jesus na cruz, a lança que atravessou seu lado e a vara com a esponja

 À direita, Gabriel carrega a cruz e quatro cravos. Jesus ficou conhecendo uma parte do seu destino - o sofrimento e a morte que o esperavam.

 Embora sendo Deus, ele também é humano e temeroso diante do seu terrível futuro. Voltou-se para a sua mãe, que o segura firme neste momento de pânico, do mesmo modo que ela estará a seu lado na vida e na morte. Ela não pode evitar seu sofrimento, mas lhe dá seu amor e seu conforto. Então por que Maria está olhando tão atentamente para nós em vez de olhar para o seu filho necessitado? O seu olhar nos leva para dentro da história, nos torna parte da pintura e da dor. O seu olhar nos diz que, assim como Jesus voltou-se para a sua mãe e encontrou refugio, assim também podemos nos dirigir a Maria. A sua mão não segura as mãos do filho assustado num aperto protetor, mas permanece aberta, convidando-nos a pôr as nossas mãos na sua, unindo-nos a Jesus. Maria sabe que há muitas coisas em nossas vidas que são perigosas e terríveis, e que precisamos de alguém a quem procurar nas horas de sofrimento e de pavor. Ela nos oferece o mesmo conforto e o mesmo amor que deu a Jesus. Ela nos fala para nos dirigirmos a ela imediatamente como fez Jesus, tão rápido que nem nos devemos preocupar com o que vestimos, ou como vamos; o importante é chegar até ela.

O que você ainda está esperando?

Fonte: http://www.cssr.com/portugues/whoarewe/iconmessage.shtml Colaboração Imagem: Duillio Caixeta

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Homilia da Missa de 1 de janeiro 2014 - Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus

  

2014-01-01 Rádio Vaticana

Amados Irmãos e Irmãs,
A primeira leitura propôs-nos a antiga súplica de bênção que Deus sugerira a Moisés, para que a ensinasse a Aarão e seus filhos: «O Senhor te abençoe e te proteja. O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face e te seja favorável. O Senhor dirija para ti o seu olhar e te conceda a paz» (Nm 6, 24-26). É muito significativo ouvir estas palavras de bênção no início dum novo ano: acompanharão o nosso caminho neste tempo que se abre diante de nós. São palavras que dão força, coragem e esperança; não uma esperança ilusória, assente em frágeis promessas humanas, nem uma esperança ingénua que imagina melhor o futuro, simplesmente porque é futuro. Esta esperança tem a sua razão de ser precisamente na bênção de Deus; uma bênção que contém os votos maiores, os votos da Igreja para cada um de nós, repletos da protecção amorosa do Senhor, da sua ajuda providente.
Os votos contidos nesta bênção realizaram-se plenamente numa mulher, Maria, enquanto destinada a tornar-Se a Mãe de Deus, e realizaram-se n’Ela antes de qualquer outra criatura.
Mãe de Deus! Este é o título principal e essencial de Nossa Senhora. Trata-se duma qualidade, duma função que a fé do povo cristão, na sua terna e genuína devoção à Mãe celeste, desde sempre Lhe reconheceu.
Lembremos aquele momento importante da história da Igreja Antiga que foi o Concílio de Éfeso, no qual se definiu com autoridade a maternidade divina da Virgem. Esta verdade da maternidade divina de Maria ecoou em Roma, onde, pouco depois, se construiu a Basílica de Santa Maria Maior, o primeiro santuário mariano de Roma e de todo o Ocidente, no qual se venera a imagem da Mãe de Deus – a Theotokos – sob o título de Salus populi romani. Diz-se que os habitantes de Éfeso, durante o Concílio, se teriam congregado aos lados da porta da basílica onde estavam reunidos os Bispos e gritavam: «Mãe de Deus!» Os fiéis, pedindo que se definisse oficialmente este título de Nossa Senhora, demonstravam reconhecer a sua maternidade divina. É a atitude espontânea e sincera dos filhos, que conhecem bem a sua Mãe, porque A amam com imensa ternura.
Desde sempre Maria está presente no coração, na devoção e sobretudo no caminho de fé do povo cristão. «A Igreja caminha no tempo (...). Mas, nesta caminhada, a Igreja procede seguindo as pegadas do itinerário percorrido pela Virgem Maria» (JOÃO PAULO II, Enc. Redemptoris Mater, 2). O nosso itinerário de fé é igual ao de Maria; por isso, A sentimos particularmente próxima de nós! No que diz respeito à fé, que é o fulcro da vida cristã, a Mãe de Deus partilhou a nossa condição, teve de caminhar pelas mesmas estradas, às vezes difíceis e obscuras, trilhadas por nós, teve de avançar pelo «caminho da fé» (CONC. ECUM. VAT. II, Const. Lumen gentium, 58).
O nosso caminho de fé está indissoluvelmente ligado a Maria, desde o momento em que Jesus, quando estava para morrer na cruz, no-La deu como Mãe, dizendo: «Eis a tua mãe!» (Jo 19, 27). Estas palavras têm o valor dum testamento, e dão ao mundo uma Mãe. Desde então, a Mãe de Deus tornou-Se também nossa Mãe! Na hora em que a fé dos discípulos se ia quebrantando com tantas dificuldades e incertezas, Jesus confiava-lhes Aquela que fora a primeira a acreditar e cuja fé não desfaleceria jamais. E a «mulher» torna-Se nossa Mãe, no momento em que perde o Filho divino. O seu coração ferido dilata-se para dar espaço a todos os homens, bons e maus; e ama-os como os amava Jesus. A mulher que, nas bodas de Caná da Galileia, dera a sua colaboração de fé para a manifestação das maravilhas de Deus na mundo, no Calvário mantém acesa a chama da fé na ressurreição do Filho, e comunica-a aos outros com carinho maternal. Assim Maria torna-Se fonte de esperança e de alegria verdadeira.
A Mãe do Redentor caminha diante de nós e sempre nos confirma na fé, na vocação e na missão. Com o seu exemplo de humildade e disponibilidade à vontade de Deus, ajuda-nos a traduzir a nossa fé num anúncio, jubiloso e sem fronteiras, do Evangelho. Deste modo, a nossa missão será fecunda, porque está modelada pela maternidade de Maria. A Ela confiamos o nosso itinerário de fé, os desejos do nosso coração, as nossas necessidades, as carências do mundo inteiro, especialmente a sua fome e sede de justiça e de paz; e invocamo-La todos juntos: Santa Mãe de Deus!

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“A admirável santidade de Maria é fruto da graça de Deus que a cumulou, em vista de sua missão. A Virgem Maria representa o que de mais digno, puro e inocente poderia oferecer esta nossa terra a DEUS, a fim de que o Filho de Deus se dignasse baixar até ela.” 

                                                                 Santo Agostinho

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"Acaso não fez a vontade do Pai a Virgem Maria que acreditou com fé (às palavras do anjo) e que pela fé concebeu; foi escolhida para que dela nascesse a salvação entre os homens; foi criada por Cristo, e antes de Cristo nela ter sido criado? Por certo, a santa Virgem Maria fez totalmente a vontade do Pai, e por isso mais valeu para ela ser discípula de Cristo do que mãe de Cristo. Maior felicidade para ela ter sido discípula do que mãe. E assim, esta é uma bem-aventurança, porque já antes de dar à luz o Mestre, ela já o trazia em seu espírito ("felicius concepit mente quam corpori")" - Santo Agostinho, Sermão 72 A, 7 = Denis 25, 7 - sobre a passagem de Mt 12, 49-50.

 

Dia de Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa
Na Capela das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, em Paris, a humilde Irmã Catarina Labouré, impressionava pelo fervor com que rezava. Em 1830, ela foi agraciada com um ciclo de aparições da Santíssima Virgem.

A primeira ocorreu na noite de 18 junho, quando na sua cela veio um Anjo e a conduziu à capela onde conversou mais de duas horas com Nossa Senhora, que no final lhe disse: “Voltarei, minha filha, porque tenho uma missão para te confiar”. No dia 27 de novembro de 1830 a Virgem voltou a aparecer e “entregou” a Medalha Milagrosa à Irmã Catarina. Esta aparição se deu em três fases, como descreveu a vidente.

A Santíssima Virgem apareceu ereta sobre um globo pisando uma serpente. Entre as mãos tinha um globo menor com uma pequena cruz em cima, mantido na altura do coração, num gesto materno de súplica oferecia-o a Deus. Numa fração de segundo o globo desaparecera e suas mãos se estenderam suavemente para baixo. Os dedos pareciam estar cheios de anéis com pedras preciosas, de todos os tamanhos, pois emitiam brilhantes raios de luz.

Irmã Catarina, então, ouviu uma voz que lhe disse: “Este globo representa o mundo inteiro e cada pessoa em particular. Os raios são o símbolo das graças que eu concedo a toda pessoa que vem me pedir…”. Neste exato instante um quadro oval se formou em volta da Virgem e em letras douradas se lia: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. Outra vez Irmã Catarina ouviu a voz que lhe disse: “Faça cunhar uma medalha com este modelo; as pessoas que a portarem receberão grandes graças; as graças serão mais abundantes para as pessoas que a portarem com confiança e fé”. E a Virgem desapareceu. No mês seguinte, durante suas orações na capela, teve a visão do outro lado medalha.

Em 1832, o Bispo de Paris autorizou a cunhagem da medalha, cuja primeira tiragem passou pela aprovação da Irmã Catarina Labouré. E assim se espalhou pelo mundo inteiro. A devoção operou graças para a cura dos males do corpo e da alma, além de muitas conversões. Por isso, os fiéis lhe deram o título de “Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa” ou apenas “Nossa Senhora da Medalha Milagrosa”. O dia 27 de novembro foi escolhido para celebrar sua festa.

Em muitos lugares do mundo, Nossa Senhora das Graças acabou sendo cultuada como Nossa Senhora da Medalha Milagrosa. Inclusive no Brasil, onde inúmeras paróquias dedicadas à Virgem das Graças passaram a festejar a Virgem da Medalha Milagrosa como co-padroeira, tamanha a devoção expressada pelo povo.

A primeira igreja construída e dedicada à Nossa Senhora da Medalha Milagrosa fica no Brasil, na cidade de Monte Sião, Minas Gerais.
Fonte:  http://www.paulinas.org.br/diafeliz/maria.aspx?Data=27/11&DiaMariaID=145

 

A ORAÇÃO “Sub tuum praesidium” (À vossa proteção) é a mais antiga oração a Nossa Senhora que se conhece. Encontrada num fragmento de papiro, em 1927, no Egito, remonta ao século III. Era comumente utilizada pelos martirizados nas arenas. E diz:

“À vossa proteção recorremos Santa Mãe de Deus
Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita!”


Trouxemos a mais antiga oração à Virgem Santíssima. Abaixo, a mais antiga iconografia da Virgem. É a imagem que se encontra no Catecismo da Igreja Católica, abrindo a primeira parte: "A profissão de fé". Nela a Virgem amamenta o Menino Jesus, enquanto o profeta Balaão, aponta para os astros. Também século III.

*Registro fotográfico realizado pela equipe desse Apostolado, em visita às Catacumbas de Priscilla, Roma. Dezembro de 2013. A pintura encontra-se no teto de um túmulo.

Antiphona mariana - Sub tuum praesidium

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Sob  sua proteção nos refugiamos,

Santa Mãe de Deus,

não desprezeis as nossas súplicas nas necessidades, mas livrai-nos de todos os perigos,

ó Virgem gloriosa e bendita. Amen.

 

 

 

 

 

 

María, dulce refugio de los pecadores,
cuando mi alma esté para dejar este mundo,
Madre mía, por el dolor que sentiste
asistiendo a vuestro Hijo que moría en la cruz,
asísteme también con tu misericordia.
Arroja lejos de mí a los enemigos infernales
y ven a recibir mi alma
y presentarla al Juez eterno.
No me abandones, Reina mía.
Tú, después de Jesús, has de ser
quien me reconforte en aquel trance.
Ruega a tu amado Hijo que me conceda,
por su bondad, morir abrazado a sus pies
y entregar mi alma
dentro de sus santas llagas, diciendo:
Jesús y María, os doy el corazón y el alma mía.

San Alfonso María de Ligorio

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nossa Senhora estave com Jesus durante todo o caminho em que Ele carregou a Cruz e com seu olhar amoroso, tocou Jesus e o confortou. Ela viu quando os soldados pregara o Senhor na Cruz e a levantaram e esteve com Ele, aos seus pés até o fim… Viu ele se preocupar com ela e pedir a João que a levasse para casa e cuidasse dela, viu o céu ficar nublado, a tempestade, a terra tremer, ouviu Jesus gritar de lá:“Pai, em tua mão entrego o meu espírito!”

 

Maria não saiu dos pés da Cruz até que tirassem o corpo sem vida de seu filho da Cruz e lhe entregassem para que ela o limpasse para ser sepultado.  Por tudo isso ela é também a “Nossa Senhora das dores”, porque sofreu o que o velho Simeão já havia profetizado quando Jesus era um bebezinho:“Uma espada de dor, traspassará a sua alma!”

Você já aou viu falar na devoção das 7 dores de Nossa Senhora?Do ladinho está o texto correspondente na Bíblia pra você ler…

1 – A profecia de Simeão sobre Jesus (Lucas, 2, 34-35)

2 – A fuga da Sagrada Família para o Egito (Mateus, 2, 13-21);

3 – O desaparecimento do Menino Jesus durante três dias (Lucas, 2, 41-51);

4 – O encontro de Maria e Jesus a caminho do Calvário (Lucas, 23, 27-31);

5 – Maria vê o sofrimento e morte de Jesus na Cruz (João, 19, 25-27);

6 – Maria recebe o corpo do filho tirado da Cruz (Mateus, 27, 55-61);

7 – Maria observa o corpo do filho a ser depositado no Santo Sepulcro (Lucas, 23, 55-56)

Quer colorir minha Nossa Senhora das Dores? Clica no desenho para ampliar e imprimir…

 

 

 

A ORIGEM DO SANTO ROSÁRIO MARIANO

A Origem do Santo Rosário Mariano:

O Rosário é uma oração católica em honra da Santíssima Virgem Maria formado tradicionalmente por três terços.
Recentemente houve o acréscimo de mais um terço pelo Papa João Paulo II.
Cada terço compreende cinco mistérios da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo e de Nossa Senhora.
Os mistérios são formados basicamente por um Pai-Nosso e dez Ave-Marias.
Cada mistério recorda uma passagem importante da história da salvação, segundo a doutrina católica, e cada terço é constituído por cinco mistérios.
         
1)- A ORIGEM
 
 
A oração do Santo Rosário surge aproximadamente no ano 800 à sombra dos mosteiros, como "Saltério" dos leigos. Dado que os monges rezavam os salmos (150), os leigos, que em sua maioria não sabiam ler, aprenderam a rezar 150 Pai-Nossos.
Com o passar do tempo, se formaram outros três saltérios com 150 Ave Marias, 150 louvores em honra a Jesus e 150 louvores em honra a Maria.
Segundo uma tradição a Igreja católica recebeu o Rosário em sua forma atual em 1206 quando a Virgem Maria apareceu a São Domingos Gusmão e o entregou como uma arma poderosa para a conversão dos hereges e outros pecadores daquele tempo. Desde então sua devoção se propagou rapidamente em todo o mundo com incríveis e milagrosos resultados.
No ano 1365 fez-se uma combinação dos quatro saltérios, dividindo as 150 Ave Marias em 15 dezenas e colocando um Pai nosso no início de cada uma delas. Em 1500 ficou estabelecido, para cada dezena a meditação de um episódio da vida de Jesus ou Maria, e assim surgiu o Rosário de quinze mistérios.
A palavra Rosário significa 'Coroa de Rosas'. É uma antiga devoção católica que a Virgem Maria revelou que cada vez que se reza uma Ave Maria lhe é entregue uma rosa e por cada Rosário completo lhe é entregue uma coroa de rosas. A rosa é a rainha das flores, sendo assim o Rosário de todas as devoções é, portanto, tido como sendo a mais importante.
Em quase todas as Suas Aparições, Maria Santíssima exibiu e estimulou a devoção do Rosário; numa delas chegou mesmo a oferecê-lo a uma jovem leiteira (Aparições de Argoncilhe,Portugal).
 
2)- ORAÇÃO E MEDITAÇÃO COM O SANTO ROSÁRIO:
A meditação de cada mistério acha sua base na Sagrada Escritura: é opcional a leitura do trecho que narra o que será contemplado, ou a divisão de um ou mais trechos em dez pedaços, de forma que seja lido parte a parte antes de cada Ave-Maria.
Em sua maioria, as leituras são dos Evangelhos, mas também há trechos do Antigo Testamento que ajudam a compreender o que se passa na ocasião, ou comentários doutrinários sobre elas contidos nas epístolas.
Os dois últimos mistérios (Assunção e coroação) não são do Evangelho, mas profetizados: por exemplo, no Livro de Judite, uma mulher salva o povo; nos Salmos, há freqüentes elogios a uma figura feminina, presentes também noCântico dos Cânticos; e, definitivamente, no Apocalipse, um sinal nos céus apresenta uma mulher como Rainha, que a Tradição Apostólica, desde os primeiros tempos, afirmou tratar-se de Maria.
3)- OS MISTÉRIOS DO ROSÁRIO:
Mistérios Gozosos - (segundas e sábados)

O tema é a concepção, nascimento e infância de Jesus Cristo. Esses mistérios são:
 a Anunciação: "A Virgem Maria foi saudada pelo anjo e lhe foi anunciado que havia de conceber e dar à luz Cristo, nosso Redentor (Lc 1,26-39);
 a Visitação de Maria a sua prima, Isabel;
 o Nascimento do Filho de Deus;
 a Apresentação do Menino Jesus no Templo ou a Purificação de Maria;
 e, por fim, a Perda e o reencontro de Jesus no Templo.
Mistérios Luminosos - (quintas-feiras)
São aqueles acrescentados há pouco tempo pelo Papa João Paulo II e abordam a vida do Filho de Deus, seus milagres, pregações e feitos importantes:
 O Batismo de Jesus no rio Jordão (Mt 3,13-17);
 Auto-revelação nas Bodas de Caná (Jo 2,1-12);
 o Anúncio do Reino de Deus e convite à conversão (Mc 1,15; Lc 7,47-48 e Jo 20,22-23);
 a Transfiguração (Lc9,35);
 e a Instituição da Eucaristia (Jo 13,1).
Mistérios Dolorosos - (terças e sextas-feiras)
Neles medita-se a Paixão e Morte do Senhor, da mesma forma divididas em cinco mistérios:
 a Agonia do Senhor no Horto das Oliveiras;
 a Flagelação de Jesus;
 a Coroação de espinhos;
 Jesus carregando a Cruz até o Calvário;
 e a Crucificação e morte do Senhor.
Mistérios Gloriosos - (quartas-feiras e domingos)
 a Ressurreição triunfante do Senhor;
 a gloriosa Ascensão do Senhor aos céus;
 a Vinda do Espírito Santo (ver Pentecostes);
 a Assunção da Virgem Maria aos céus;
 e a Coroação de Nossa Senhora como Rainha dos Céus e da Terra.
          4)- Forma de rezar o Santo Rosárioa de Nossa Senhor

 

 O terço                                                                                 

 

Após cada dezena de contas pequenas, há uma grande, e assim, cinco dezenas. (no sentido de objeto usado para contar as orações) é formado por contas grandes e pequenas.
O fio no qual ficam as contas dá uma volta, ficando a quinta junto à primeira dezena, preparando para iniciar um novo terço.
Antes da contemplação dos mistérios, há uma parte inicial constituído por duas contas grandes, três pequenas e um crucifixo.
Existem algumas variações nas formas de se rezar o terço, de acordo com as devoções religiosas, mas em geral se faz da forma seguinte:
5)- Festividade
 
 
O dia 7 de outubro é dedicado à Virgem do Rosário. "O Rosário - diz Bento XVI - é o meio que nos dá a Virgem para contemplar a Jesus e, meditando sua vida, amá-lo e seguí-lo sempre fielmente". [1]
6)- O uso do terço
 
 
No dia a dia, o uso do terço pode ser visto em casamentos, protegendo, segundo a tradição católica, o sacramento matrimonial, e como acessório, geralmente amarrado no pulso ou pendurado no pescoço. Muitos fiéis defendem o uso do terço como uma espécie de amuleto. A Igreja não condena a popularização do terço como adorno desde que o símbolo não seja associado a atos que contradigam as leis bíblicas.
Antes, porém, do início da oração, convém fazer a Invocação do Espírito Santo e o Oferecimento do terço/Rosário
 Segurando a cruz, se faz o "Sinal da Cruz" e reza-se oCredo.
Reza-se um Pai-Nosso e três Ave-Maria, seguido do Glória. Depois do Glória pode ser acrescentado algumas jaculatórias.
 Nas contas grandes, começam-se os mistérios com o Pai-Nosso.
 Nas contas pequenas, rezam-se as Ave-Marias.
 Ao final de cada dezena reza-se o Glória. Podem-se, também, acrescentar jaculatóriasentre o Glória e o Pai-Nosso. Costuma-se rezar a Ó meu Jesus e pedir a intercessão do/a(s) santo/a(s), Nossa Senhora e/ou pessoa da Santíssima Trindade a que o terço se dedica, por exemplo: Divino Espírito Santo, tende piedade de nós, Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós, Santo Expedito, rogai por nós. Nos terços pelas almas doPurgatório, reza-se também o Requiem.
 Por fim, reza-se a Salve Rainha, antes da qual é facultativa a Infinitas graças vos damos. Estas orações são acrescentadas de acordo com costumes e devoções locais, mas não fazem parte integrante do Rosário.
Enquanto se faz a oração vocal medita-se ou contempla-se a passagem do respectivo mistério. Após o terço, costuma-se rezar também a Ladainha de Nossa Senhora, que é uma seqüência de invocações à Nossa Senhora.
Costuma-se rezar diariamente um desses conjuntos de cinco mistérios. A Igreja, reconhecendo a importância dessa prática de piedade, concede indulgência plenária a quem reza o terço em família, nas condições habituais.
7)- Documentos pontifícios:
Em todos os tempos os papas aconselharam a prática da devoção do Santo Rosário. Nos últimos dois séculos foram publicados os seguintes documentos sobre esta devoção:
 Rosarium Virginis Mariae (16 de outubro de 2002): Carta Apostólica de João Paulo II.
 Marialis Cultus (2 de fevereiro de 1974): Exortação Apostólica de Paulo VI.
 Christi Matri (15 de setembro de 1966): Carta Encíclica de Paulo VI.
 Grata Recordatio (26 de setembro de 1959): Carta Encíclica de João XXIII.
 Ingruentium Malorum (15 de setembro de 1951): Carta Encíclica de Pio XII.
 Magnae Dei Matris (8 de Setembro de 1892): Carta Encíclica de Leão XIII.
 Superiore Anno (30 de agosto de 1884): Carta Encíclica de Leão XIII.
 Supremi Apostolatus Officio (1 de setembro de 1883): Carta Encíclica de Leão XIII.
FONTE BIBLIOGRÁFICA:
 Vatican Information Service 08.10.2007 - Ano XVII - Num. 169
 Santo Rosário no sítio da Santa Sé
 Encíclica Magnae Dei Matris do Papa Leão XIII sobre o Rosário.
 Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae
                   Nossa Senhora de Coromoto - Venezuela
A imagem é tão pequena, que nem parecia ocupar espaço na mão do sacerdote que a segurava ao meu lado. Mede apenas 2,0 x 2,5 cm. Ele a tinha retirado do relicário onde se encontrava, o qual estava dentro de outro maior. Havia uma lupa para se poder ver bem a imagem - gravada sobre um material ovalado em dimensões diminutas - de tal forma ela é pequena. Pequena pelo tamanho, mas imensa pela misericórdia que representa.
Com efeito, a imagem de Nossa Senhora de Coromoto¹ é a padroeira da Venezuela, e sua história é singular. No ano de 1652, a Virgem Santíssima apareceu ao cacique dos índios Coromoto, que circulavam nas terras perto da atual cidade de Guanare, e lhe disse para ir à região onde se encontravam os brancos, que jogariam água em sua cabeça, a fim de ele poder ir ao Céu, numa alusão claríssima ao batismo.
Mas o batismo requer uma série de disposições morais, uma mudança de vida para se cumprir todos os mandamentos da Lei de Deus.
Nesse ponto começaram os problemas, pois o cacique Coromoto, depois de um momento inicial de fervor, não queria abandonar os vícios que lamentavelmente caracterizavam tantas tribos da região.

 
Foto - Relicário que encerra a miraculosa padroeira da Venezuela

Acostumado a uma vida nômade, sem mais regras do que a lei do mais forte, era óbvio que para ele as leis da moral católica pesavam muito; em determinado momento decidiu fugir e voltar para a selva, recobrando sua “liberdade”, sem ser batizado. Pior ainda, levando consigo os membros de sua tribo.

O espetacular milagre
Tamanho real da imagem de Nossa Senhora de Coromoto


Há casos na história das missões dos padres capuchinhos, na Venezuela, em que os índios fugiam das aldeias, porque não queriam viver num local onde “há um Deus que tudo vê e tudo sabe”.


E o cacique dos Coromoto decidiu, de forma igualmente simplista, que sua fuga resolveria o caso. Mas Nossa Senhora, sendo Mãe de misericórdia, apareceu-lhe na sua cabana, onde se encontravam também sua mulher e a irmã dela com um filho. Ao ver Nossa Senhora, o índio revoltou-se contra Ela, queixando-se de que, por culpa d’Ela, agora precisava trabalhar.
 
 
No auge de sua raiva, quis matá-la, mas estava tão perto d’Ela que, não conseguindo puxar seu arco para lançar a flecha, decidiu jogar-se contra a Mãe de Deus. E nesse momento produziu-se o milagre: a Virgem desapareceu, mas deixou na mão do índio o material no qual estava gravada sua imagem.

Em sua confusão e limitação mental, incapaz de ver os limites entre realidade e fantasia, julgou que mantinha presa na mão a própria Virgem; escondeu na cabana a imagenzinha, para depois queimá-la. Mas seu sobrinho, presente na cabana, pegou-a e levou-a aos espanhóis, e desta forma a relíquia chegou até nós.

O resto da história é conhecido: após fugir para o mato, o cacique foi mordido por uma cobra. Estava para morrer, quando passou pelo local um mestiço católico, que o batizou no último momento, salvando-o assim do castigo eterno.
A recente descobertaFoto - Especialistas trabalham na limpeza da preciosa relíquia
A relíquia, peça central da história, ficou durante 357 anos sem uma restauração propriamente dita, o que favoreceu sua deterioração, contribuindo também para isso guerras civis, revoluções, expulsão de bispos, diminuição do fervor religioso do próprio clero e perseguições liberais do século XIX. Mas a partir de 2002 os membros da Fundação Maria Caminho a Jesus e o reitor do Santuário Nacional de Coromoto, Pe. José Manuel Brito, iniciaram campanha pela restauração da imagem, tendo conseguido os fundos para tal.

Recentemente, durante a restauração, especialistas descobriram na imagem muitas características especiais, algumas inexplicáveis. No dia 3 de setembro de 2009, a Conferência Episcopal da Venezuela emitiu um comunicado, a partir do qual a agência Zenit extraiu os seguintes dados:

Foto - O rosto de Nossa Senhora visto através do microscópio

Ao longo do processo, descobriram-se elementos desconhecidos. O primeiro fato que chamou a atenção foi que o pH das águas empregadas no tratamento da relíquia mostrou-se neutro, fato inexplicável.


Foi detectada nas roupas da imagem a presença de vários símbolos, os quais, segundo investigações do antropólogo Nemesio Montiel, são de origem indígena.

Por observação microscópica, conseguiu-se identificar nos olhos da Virgem, de menos de 1 milímetro, a presença da íris, fato particularmente desconcertante, pois julgava-se que os olhos da imagem eram simples pontos.

Ao aprofundar o estudo do olho esquerdo, pôde-se definir que ele apresenta as características de um olho humano; diferenciam-se com clareza o orbe ocular, o conduto lacrimal, a íris e um pequeno ponto de luz. Ampliando esse ponto de luz, pôde-se observar que ele parece formar uma figura humana com características muito específicas. A coroa da Virgem e do Menino Jesus são tipicamente indígenas.

Uma grande esperança   

O que pensar disto? Antes de tudo, ficamos impressionados com o fato de o olho esquerdo da imagem possuir todos os elementos constitutivos do olho humano, com tantos detalhes. Os índios venezuelanos, diferentemente dos astecas, incas e outros indígenas com civilização avançada, nada apresentaram em matéria de pintura.

O simples fato de poderem pintar uma imagem já seria objeto de surpresa e admiração, ainda mais tendo-se em vista que, no longínquo século XVII, estaria fora de cogitação poderem pintar detalhes só visíveis modernamente, com a ajuda de microscópios e outros instrumentos. Assim como no caso de Nossa Senhora de Guadalupe², a ciência moderna veio confirmar que a tradição da Igreja não é composta de meras fábulas e contos para edificação de pessoas simples.

A Nossa Senhora da Esperança, Santa Menina Maria beleza infantil coração de criança.


Flor de Primavera Lírio de Pureza Doce Ventre de Ana 
Que guardou o coração da Mãe de Deus. 
Santa Menina Maria beleza infantil coração de criança.
Alma delicada que todos os Anjos veneram.
Sede a minha inspiração Santa Menina pura de Deus.
Sede minha Esperança Santa Mãe de Deus.
Sede a minha força e minha luz encanto do Espírito Santo.
Maria menina ensina-me a amar a Deus como tu o amastes
desde a mais tenra idade orgulho do Filho de Deus.
Rogai por mim Menina da Esperança e obtenha de Deus 
a pureza de uma criança Amém!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nossa Senhora de La Sallete

Nos belos Alpes da França existe uma montanha chamada La Salette. Ela fica na Diocese de Grenoble. Em setembro do ano de 1846, duas crianças pastoreavam ovelhas no alto da montanha: um menino chamado Maximim Giraud, de 11 anos, e a adolescente Melanie Calvat, de 15 anos. As duas crianças tinham pouco estudo por causa do difícil e exigente trabalho que faziam.

 

A aparição de Nossa Senhora

Em uma tarde enquanto esperavam a hora de voltarem para casa, viram uma forte luz e uma bela Senhora sentada numa pedra, com belos trajes de camponesa. Era uma “Belle Dame”, como eles definiram. Ela tinha na cabeça um diadema dourado e pisava sobre lindas flores, que desapareceram quando ela foi embora. A Senhora estava chorando e disse:

“Vinde meus filhos, não tenhais medo! Estou aqui para contar uma grande novidade. Se meu povo não quiser aceitar, vejo-me forçada a deixar cair o braço de meu Filho. É tão forte e tão pesado que não posso mais segurar. A tanto tempo que sofro por vós”.

E a Virgem continuou num bonito diálogo com os pequenos pastores:

“E vocês, fazem bem as orações?”

Eles responderam: “Não muito bem.”  E Maria continuou:

“Meus filhos, é preciso fazê-las bem, à noite e de manhã. Quando não puderem rezar, recitem ao menos um Pai-Nosso e uma Ave-Maria; mas quando tiverem tempo, é preciso rezar mais”.

As crianças estavam maravilhadas com aquela visão. E Nossa Senhora continuou:

 

Um alerta da Mãe

“Os que conduzem os carros (de boi), não o fazem sem abusar do nome de meu Filho. Se a colheita se estraga, não é senão por vossa causa. Bem vo-lo mostrei no ano passado com a colheita das batatas e não fizestes caso. Ao contrário, quando encontráveis estragadas, era então que em tom de revolta, pronunciáveis o nome de meu Filho.” As crianças reconheciam que essas coisas realmente tinham acontecido com o povo daquela região.

 

Um alerta mais grave e um convite à conversão:

“Se tiverdes trigo, não o semeeis, pois os animais comerão tudo. O que semeardes e o que vingar, reduzir-se-á a pó quando for malhado. Sobrevirá uma grande fome. Os outros farão penitências pela fome. As nozes estragar-se-ão; as uvas hão de apodrecer. Porém, se vocês se converterem, até as pedras e as rochas se transformarão em montões de trigo e as batatas aparecerão semeadas por sobre a terra”.

 

Pedido da Mãe

Nossa Senhora pediu que no local da aparição fosse construída uma Igreja e que se fundasse uma Congregação, para a qual, ela mesma ditou os fundamentos e as regras.

 

As crianças espalham a notícia

Após alguns momentos, Nossa Senhora foi desaparecendo, a luz diminuindo e ela foi embora. Maximim quis pegar uma das rosas que estavam embaixo dos pés da Virgem, mas elas desapareceram. Os pastores, então, correram para falar com seus pais e seus patrões.

 

Romarias

Nos dias que se seguiram, muitas romarias começaram a subir a montanha até o local da aparição, e muitos milagres começaram a acontecer.

 

Um Santuário e uma Congregação

O bispo de Grenoble fundou a Congregação dos Missionários para construírem um santuário no lugar das aparições. O santuário tornou-se a Basílica de Nossa Senhora da Salete. Isso aconteceu no ano de 1878, por benção papal. Os Missionários tinham ainda a missão de divulgar a mensagem de Nossa Senhora da Salette, que assim passou a ser chamada, por causa da montanha de La Salette, onde ela apareceu.

 

 

 

Aprovação do Papa

O Papa Pio IX aprovou no dia 19 de setembro de 1851 a carta pastoral do Bispo Grenoble, que instituiu o título de Nossa Senhora da Salette.

 

As lágrimas de Maria

Melanie Galvat, que se tornou freira das Irmãs da Providência de Corenc, e morreu no ano de 1904, disse que Nossa Senhora chorava o tempo todo em que falou com eles. Porém, as lágrimas não diminuíram seu ar de Rainha e Senhora, tornando-a a mais bela e amorosa de todas as mães.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os símbolos de Nossa Senhora de La Salette

Melanie Galvat disse que Nossa Senhora trazia uma cruz em seu peito, de um lado um martelo e de outro um alicate. O martelo representando o pecado de todos que pregavam mais ainda Jesus na cruz, e o alicate, as orações do povo, para que, tirando os pregos, Jesus fosse aliviado um pouco de suas dores.

 

 

 

 

 

 

 

 

Mensagem

O tema das aparições da Senhora de La Salette é muito forte e atual. Vale a pena ler a mensagem completa de Nossa Senhora de La salette. Ela falou muito sobre a importância da conversão dos pecadores, de fazer penitência, e que todos devem se livrar dos pecados mortais.

 

As regras da Congregação

Nossa Senhora citou as regras da nova congregação que queria que fosse fundada, a Ordem da Mãe de Deus, com sacerdotes, religiosos, religiosas e também com leigos. A congregação teria como missão pregar uma grande conversão do Clero daquela época.

 

Simplicidade e oração

A Bela Senhora veio para mostrar para todos que a simplicidade e a oração são os caminhos para se chegar a Jesus Cristo e acabar com o pecado mortal a que o mundo vulgar leva o homem. 

 

Nova camada...
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