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HISTORIAS E CONTOS
HISTORIAS E CONTOS


 

 

 

 

Mineirinho dando má noticia

_Alo Sô Carlos?...  Aqui é o Uóshito, casêro do sítio.

_ Pois não, Seu Washington. Houve alguma problema?

_ Ah, eu só to ligano pra visá pro sinhô qui seu papagai morreu.

_ Aquele que ganhou o concurso?

_ Êle mermo.

_ Puxa! Que desgraça! Gastei uma pequena fortuna com aquele bicho! Ele morreu de quê?

­ _ Dicumê carne instragada.

_Carne estragada? Quem fez essa maldade? Quem deu  carne para ele?

_ Ninguém... Ele cumeu a carne dum dos cavalos morto. Aqueles puro-sangue  qui o sinhô tinha! Ele morreu de tanto puxá carroça d’água!

- Tá louco!  Que carroça d´água?

_ Pra apagá o incêndio!

_ Mas que incêndio, meu Deus?

_ Na sua casa... Uma vela do velório caiu, ai pego fogo nas curtina!

- Do velório de quem?

_ Da sua mãe! Ela apareceu aqui sem  avisá e eu dei um tiro nela, pensano que fossi ladrão!

_ Meu Deus, que tragédia! (começa a chorar)

_ Peraí, Sô Carlos, o sinhô num vai chorá por causa dum papagai, vai???

                                              

                                                            RisoRisoRiso

 

 

O Leproso desobediente

_ Jesus,  cheguei cepo e o pessoal não sabia onde o senhor estava...

_ eu estava num lugarzinho quieto, rezando. Minha humanidade tem sede de ficar em ração diante do Pai.

_mas por que não avisou os outros?

_ Primeiro, porque é pr4eciso entrar no segredo do coração e rezar ali ao Pai que tudo conhece (ver Mt, 6,6). Segundo, porque saí de madrugada, e eles precisavam descansar.

_ Jesus, olha um leproso!

_ Não se diz ``um leproso´, mas ´´um irmão que sofre de lepra. Vem cá, meu amigo!

_´Senhor, se queres, tu podes me curar.

_ Quero. Fica curado! Eu te abençoo, impondo minhas mãos em tua cabeça.

_ Senhor, as feridas desapareceram! Minha pele está brilhando de saúde, fiquei bom! Obrigado!

_ Agora vai aos sacerdotes, como esta ordenado, e eles vão te examinar e fornecer o atestado de cura, No entanto, escuta bem: não contes a ninguém o que te fiz.

_ Jesus...

_ Sim, Tiago de Alfeu.

_ Ele já está contando para todo mundo o que tu fizeste... Começou por aqueles que estavam na encruzilhada.

_ Paciência! Meu Pai é desobedecido a toda hora, e eu também... Bentinho?

_ Jesus, fico cada vez mais admirado com a bondade do Seu Coração. E quero lhe pedir que eu nunca desobedeça ao Senhor, meu melhor Amigo e Mestre. _ assim seja Bentinho, assim seja!

AvarezAvarezAvarez

Dois homens , ambos gravemente doentes , estavam no mesmo quarto de hospital.

Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora todas as tardes para conseguir drenar o líquido de seus pulmões .

Sua cama estava junto da única janela do quarto.

O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas para a janela.

Os homens conversavam horas a fio.

 

 

Falavam das suas mulheres e famílias, das suas casas, seus empregos, seu envolvimento no serviço militar,locais onde eles passava as férias ..

Todas as tardes , quando o homem da cama perto da janela se sentava , ele passava o tempo descrevendo ao seu companheiro todas as coisas que ele podia ver do lado de fora da janela.

O homem da cama do lado começou a viver para aqueles períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora.

A janela dava para um parque com um lindo lago de patos e cisnes brincavam na água enquanto crianças com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores e uma bela vista da silhueta da cidade podia ser visto na distância.

Quando o homem perto da janela descrevia isto tudo com detalhes requintados, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava esta cena pitoresca.

Uma tarde quente,o homem perto da janela descreveu um desfile que passava.

Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, ele podia vê-lo no olho da sua mente como o senhor a retratava através de palavras descritivas .

Dias, semanas e meses se passaram.
Uma manhã , a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, tinha morrido tranquilamente em seu sono.

Ela ficou muito triste e chamou os enfermeiros para que levassem o corpo.

Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela.
A enfermeira ficou feliz em fazer a troca, e depois de ter certeza que ele estava confortável, ela deixou ele sozinho.

Vagarosamente, pacientemente, ele se apoiou em um cotovelo para tomar o seu primeiro olhar para o mundo real.

Fez um grande esforço e lentamente a olhar para fora da janela além da cama.

Ele enfrentou uma parede em branco.

O homem perguntou à enfermeira o que poderia ter levado seu companheiro falecido, que tinha descrito coisas tão maravilhosas fora dessa janela.

A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede.

Ela disse: ‘Talvez ele só queria encorajar você.

epílogo:
Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas.
A dor compartilhada é metade da tristeza, mas a felicidade
quando compartilhada, é dobrada.

“O Hoje é uma dádiva, é por isso que é chamado de O
PRESENTE


Uma hora

 Uma criança perguntou timidamente ao pai quando este regressava do trabalho:
- Pai, quanto é que ganhas por hora?
O pai, friamente, respondeu:
- Para que queres tu saber? São dez euros por hora.
- Então, pai, poderias emprestar-me três euros?
- Então é por isso que queres saber quanto ganho por hora? Vai para a cama e não me aborreças mais!
Já era noite quando o pai começou a pensar no que tinha acontecido e sentiu-se culpado. Talvez o filho necessite de comprar algo. Entrou no quarto e perguntou-lhe baixinho:
- Filho, estás a dormir?
- Não, pai.
- Olha, aqui tens os três euros que me pediste.
- Muito obrigado, pai.
Depois a criança levantou-se, foi buscar os sete euros do mealheiro e disse ao pai:
- Agora já tenho dez euros! Pai, podias vender-me uma hora do teu tempo?

Os pais podem dar coisas aos filhos. Mas o que eles mais necessitam é que lhes dêem tempo para os escutarem.

 

        Era um casal muito pobre e sem filhos.

     Ela fiava à porta da sua cabana pensando no marido. Toda a riqueza que ela possuía era uma bela cabeleira, gabada e invejada pelas mulheres da aldeia. Uma cabeleira negra, comprida, brilhante que brotava da sua cabeça como os fios de linho da sua roca.

     Ele ia ao mercado vender algumas frutas. Sentava-se à sombra de uma árvore a esperar, firmando entre os dentes o seu cachimbo vazio. O dinheiro não lhe chegava para uma pequena porção de tabaco.

     Aproximavam-se os 25 anos do seu casamento. Em anos anteriores, nessa data, nunca tinham oferecido nada um ao outro porque a pobreza não lhes permitia esse luxo.

     Mas agora tinha mesmo de ser. Vinte e cinco anos é uma data marcante que é preciso comemorar. Assim pensavam os dois em segredo sem falarem um ao outro sobre o assunto. Era preciso fazer uma surpresa.

     Uma ideia cruzou a mente da esposa. Sentiu um calafrio de alegria e tristeza ao pensar nela mas era a única maneira de conseguir algum dinheiro: venderia a sua cabeleira para comprar tabaco para o seu marido. Seria a melhor prenda que lhe podia dar. Ela imaginava-o já na praça, sentado atrás dos seus frutos, puxando longas cachimbadas e o fumo e evolar-se como aroma de incenso e jasmim a dar-lhe o prestígio e a solenidade de um grande comerciante.

     Só obteve pelo seu belo cabelo umas poucas moedas. Mas escolheu com cuidado o mais fino estojo de tabaco. O perfume das folhas enrugadas compensava largamente o sacrifício do seu cabelo.

     Ao cair da tarde regressou o marido. Vinha cantando pelo caminho.

     Trazia na sua mão um pequeno embrulho: eram alguns pentes para a sua mulher. Para obter dinheiro para os comprar tinha vendido o seu cachimbo…

Tradução livre de um poema de Tagore, in Almanaque Boa Nova 2008

 

  Conta-se do grande pensador e filósofo francês Blas Pascal que certo dia marcou um encontro com um amigo num castelo, no alto de uma colina. Depois de um grande espaço de tempo em que o esteve esperando, este chegou com o rosto desfigurado, a roupa rota e o corpo cheio de contusões e feridas.
     – Que te sucedeu? – perguntou Pascal.
     – Não imaginas o milagre que Deus me acaba de fazer! – replicou o amigo. Quando vinha para cá, o meu cavalo resvalou à beira de uma ladeira. Eu caí e fui rodando e deslizando e detive-me precisamente à beira do precipício. És capaz de imaginar o que foi isto? Que grande milagre Deus me acaba de fazer!
     Ao que Pascal respondeu:
     – E que milagre me acaba de fazer Deus a mim, que quando vinha para cá nem sequer caí do cavalo!
     Quantos milagres faz Deus todos os dias por nós. Milagres que nunca vemos e de que nem sequer damos conta.

in Almanaque Boa Nova 2008

 

 

 

 

¸.•´*(.¸. •*♥" Use vírgulas para separar as experiências boas das más.
Reticências para quem lhe faltou em alguma situação.
Salpique exclamações na sua vida.
Abuse das interjeições de felicidade. 
Faça uma revisão nos seus sonhos. 
Tome decisões com letra maiúscula.
E coloque ponto final na tristeza.'' ♥*´¨)* ¸.•*